Funcionários do Metrô de São Paulo decidiram na noite de hoje aderir à greve agendada pela categoria para esta quinta-feira (23).
A greve começa à 00h desta quinta-feira. Amanhã uma nova assembleia será realizada para decidir se a paralisação continuará
- As linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha de metrô e o monotrilho da linha 15-Prata serão afetadas.
- Metroviários solicitam a abertura de concurso público para contratações emergenciais, fim das terceirizações e o restabelecimento do adicional de periculosidade em alguns cargos. Além disso, os funcionários pedem o pagamento de abono salarial compensatório referente aos três anos trabalhados durante a pandemia.
- O Metrô anunciou que "acionará seu plano de contingência para minimizar os transtornos a quem precisa do transporte, possibilitando o funcionamento de trechos importantes do sistema".
- A Prefeitura de São Paulo informou que o rodízio municipal de veículos será suspenso durante todo o dia.
Reunião entre Metrô e funcionários não teve acordo
- TRT-2 (Tribunal do Trabalho da 2ª Região) informou que não houve acordo na reunião conciliatória entre funcionários e o Metrô nesta quarta-feira. Uma das reivindicações do sindicato seria a liberação das catracas.
- O juiz recomendou que as negociações sejam retomadas e que eventuais punições aos metroviários grevistas sejam retiradas.
- Ele também pediu para o sindicato dos trabalhadores encaminhe todas a reivindicações, de forma detalhada, até 1º de maio. Enquanto o Metrô se comprometeria a fazer reuniões ao longo de 30 dias (com calendário pré-definido) após o sindicato enviar as demandas.
- O magistrado deu 48 horas para as partes informarem se aceitam ou não as sugestões.
- Mais cedo, uma juíza do TRT-2 negou um pedido do Metrô para fixar um número mínimo de funcionários
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